O escorrer dos similares fatos na brisa das horas.
Os transeuntes bêbados, com os cabelos eriçados e acesos,
calcinando suas pegadas na terra mágica,
de onde brotam escadas,
esgotos,
ágata e
magma.
O lento fluir das plantas, com seus mantos de folhas,
alimentando-se de luz. Os caules estelares e sinuosos
subindo aos céus, e as sombrias raízes a migrarem cegas
rumo ao solo vertiginoso,
simbiose,
fotossíntese e
flores.
O ar viscoso sobre a pele, suplicando carícias,
feito um Zéfiro a choacoalhar ervas ao vento,
levando o cheiro do verde às ventas airosas,
onde entranha aspiras camuflada paisagem.
Balance a rede
na cordilheira,
e escute
o zinir dos grilos.
O ritmo da silábica seiva
ligando o motor verbal da faringe
no ventilador cerebral de palavras.
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