quinta-feira, 13 de maio de 2010
PURA NATURA
Verde és tua calma
da paciência milenar das plantas,
substãncia pura e bruta
que não anda mas és completa.
Áurea de réptil
camuflada na pedra indócil,
perto da folha amarela
caída no solo espesso.
Ardósia de um brilho fronteiriço
entre o céu e o chão.
Tranquila a floresta ergue seus altares
sem ídolos, pois és matéria conjugada,
das nuvens até as raízes.
Um círculo infinito
entre o marrom e o dourado.
Tenso atrito que recicla
o verde em paz pura.
Teu sangue és de seiva
teu bálsamo de néctar
e tuas lágrimas só podem ser
do orvalho da névoa.
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