segunda-feira, 24 de maio de 2010
MADRUGADA ÀS CEGAS
AMANHECE CALMO E FRIO O DIA E SUA TEZ ORVALHADA
SOB O CANTO ATÔNITO DOS SERES DE PLUMAS LEVES
QUE REINAM NO AR E RISCAM O CÉU
NUS E RINDO DOS RAIOS DE SOL
QUANDO A PALIDEZ SOTURNA SE DESFAZ
DA UMEDECIDA MADRUGADA
OS PÁSSAROS PINTAM AS CORES DO SEU CANTO
RESPLANDECENDO INCESSANTES COMUNICADOS
O SOM FAZ BROTAR DAS SOMBRAS A CLAREZA DO VERDE
O BRAILE A NOTAR-SE AO TOQUE DAS FORMAS
VERDADE E NATUREZA SE CRUZAM NA IDÉIA
O PLANO DE FUNDO CORTINA E O VÉU DE TODA A VIDA
VASCULHAR MEMÓRIAS E ENFILEIRAR DADOS
TODOS TECIDOS, TAPA OLHO, ESPELHO PLANO
A ENFEITAR DE FACES O MEU ROSTO
E DE SONHOS O MEU BREVE SONO.
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Atá tú, Telmo? jóia!
ResponderExcluirNossa, gostei muito do poema, apesar de ñ ter entendido mto bem em q ponto vc queria xegar; mas julgo q a poesia seja isso mesmo - poetizar e ñ xegar a lugar nenhum!
ResponderExcluirsua poesia é mto leve, em que a gente se deixa levar docilmente numa releitura...
abraços meu amigo!