Por mais que tenaz, e viscoso,
o tempo subtil, retroage...
e sedimenta suas arestas oblíquas
num fóssil estreito e vário,
moldado a custo
do vigor incansável da gravidade,
e de todo o caráter torpe
da ventania auspiciosa.
Que agita o solo rijo,
e lacera as ruas tortas da cidade
descomposta de natureza,
areia e
grãos.
é como um frenesi na velha montanha
que fustigada pelo vento,
arrepia a terra,
palpita o chão,
e faz brotar das pedras
suas relíquias vegetais.
Herdadas da uterina cripta ardente,
na febre terçã do solo.
onde interagem o cio e o ócio
com o desvario momentâneo e célere das estações.
Incitando o instante a quebrar o cotidiano.
Enquanto isso, o âmbar teimoso
aglutina e eterniza o que o cerca
em sua resina atemporal.
e a protege do tufão.
já o espectro da pétala lilás
protegida nas páginas de um livro,
amarelece mas não perde sua forma
côdea,
essência.
assim também é a ciência
envelhece mas subverte seus ramos
e recria sua vergôntea
do cuspe resignante.
olá Belizário, como estao as coisas?
ResponderExcluiraparece por aqui.
saudades,
abraços
e eu iniciei meu blog, rs
www.caixafotografica.blogspot.com